Tá bom, me rendi à Birkin.

Já ouvi de tudo sobre a Birkin: “é um clássico”, “é básica”, “é chique”, “é a bolsa da Victoria Beckham” (e nessa hora Jane Birkin deve engasgar em algum lugar) e já passei meses falando que “é muito dinheiro por uma bolsinha tão sem graça”. E sim, eu paguei a língua.

Vic e algumas de suas Birkins. Que que é esse look Barbie fora da caixa, hein? Ouch!

Fiquei meses procurando a substituta perfeita para minha bolsa de couro preta, companheira de boa parte dos meus dias. Sou exigente, então queria: acabamento bom, tamanho grande e preço mínimo. Simples assim, coisa fácil de se achar em toda esquina.

Depois de olhar em várias lojas (já viram quanto custa uma bolsa de couro? Um absurdo!), procurar sites e mais sites, tinha desistido. E é aí que entra minha mãe, essa pessoa tão controlada financeiramente, que odeia compras online (NOT!): sábado estava em casa sem fazer nada e falei que tinha perdido as esperanças de encontrar uma bolsa nova. Ela me convenceu a entrar na Passarela e depois de um bom tempo com uma régua tentando imaginar o tamanho das bolsas acabei me apaixonando por essa:

Quarenta centímetros de puro espaço pra minha bagunça diária.

E taí porque paguei minha língua: comprei uma Birkin inspired (jeito bonitinho pra dizer que é meiqui cópia/falsa, né?) e nem paguei muito barato nela, mas paguei feliz. Agora tô toda fazendo a Victoria Beckham por aí, carregando carteira/celular/ipod/bloquinho/caneta/moedas/livro/revista/chaves/etc numa boa.

E sim, eu não sou tão phyna assim: uso all star e birkin inspired junto. :p

Minha única ressalva é que na Passarela dizia que ela era feita em couro, mas quando ela chegou vi uma etiqueta dentro: 85% couro e 15% PU. Agora não sei que parte dela não é de couro, nem o que seria PU (a Glauce deixou explicação aí nos comments: “PU – poliuretano, material de que são feitas a maioria das bolsas e calçados de “couro” sintético, “couro ecológico”, ou qualquer imitação de couro!” – thanks!). haha. Pô!